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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Reajuste da Tarifa de Transporte Público em São Paulo

Em 6 de janeiro de 2015, ônibus, trens, metrô e táxi sofrerão reajuste em São Paulo.
Trata-se do primeiro aumento após as manifestações de junho de 2013 e se juntará a uma série de reajustes, como o do IPTU, do ITBI, da energia elétrica, do combustível, da água e de uma série de impostos federais, aumentando e muito o custo de vida da população.
Isso ocorre devido à seguinte combinação de fatores:

  • Atendimento às manifestações de junho de 2013, que geraram um rombo nas cotas da Prefeitura e do Governo do Estado.
  • Decisão judicial que postergou o reajuste do IPTU para 2015.
  • O velho pensamento da esquerda de que é possível promover algo sem custo. Com isso, a Prefeitura, gerida pelo populista Fernando Haddad (PT), além de reduzir o IPTU na Periferia (o que pode atender a interesses do município), devolverá o IPTU pago a mais por eles, devido à suspensão da Lei pela Justiça, apesar de isso não atender a interesses do município. Isso gerará um rombo aos cofres da Prefeitura. Além disso, o Governo Federal, como já publicado neste blog, segurou o preço da gasolina e do diesel, além de outros preços controlados, como o da energia elétrica. Para completar, gastou de forma irresponsável durante o primeiro mandato de Dilma Rousseff, gerando sério rombo aos cofres públicos.
Seria possível evitar o reajuste nos ônibus se derrubarem a lei que obriga as empresas e cooperativas a manterem um cobrador por ônibus. Isso, infelizmente, enfrenta resistência por parte da esquerda, que está na Prefeitura.
No Metrô e na CPTM, seria possível evitar o reajuste com aumento da exploração comercial e publicitária nas estações e nos trens, o que traria receita alternativa a essas empresas e à ViaQuatro, além de fazer com que essas empresas não tivessem o mesmo interesse pelo reajuste, pois teriam interesse em aumentar o número de pessoas vendo as propagandas e comprando nas lojas. Além disso, o Metrô e a CPTM poderiam aumentar a eficiência de suas operações substituindo as bilheterias tradicionais por máquinas e, principalmente no Metrô, pôr trens que não precisam de condutor.
Pior que Governo do Estado e Prefeitura é o Movimento Passe Livre, que pretende retomar as manifestações a partir de 9 de janeiro. Eles interditam vias, depredam patrimônio público e propriedade privada e não reconhecem que nada é sem custo. Rejeitam demissões no transporte público, defendem a reestatização do sistema e propõe fórmulas mágicas para o fim da tarifa. É de extrema importância que o Governo do Estado e a Prefeitura não cedam novamente a esses comunistas.

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