Calote na Argentina

Em 16 de junho de 2014, a Suprema Corte dos Estados Unidos ratificou a decisão do juiz Thomas Griesa, de Nova York, que determina o pagamento preferencial aos chamados fundos abutres, em detrimento aos fundos que participaram dos planos de reestruturação de 2005 e 2010.
Trata-se de um caso com violações morais por ambas as partes.
Os fundos abutres compraram títulos do Governo Argentino nas mãos de credores prejudicados no calote de 2001. Obviamente, não estão dispostos a negociar descontos, pois o objetivo deste tipo de investidor é obter altos lucros via especulação, o que não tira o direito legal e moral deles a receber o pagamento, porém não há motivo para receberem preferência.
O Governo Argentino, por sua vez, é um irresponsável histórico. Depois de se tornar o segundo país mais rico do mundo após a Segunda Guerra Mundial, as gestões adotaram medidas totalmente irresponsáveis, com fins eleitoreiros, em um período de forte oscilação entre o peronismo e golpes militares, expondo a Argentina a fortes crises econômicas, agravadas pela falta de instituições sólidas.
É pouco provável que a situação do país melhore. Os estragos gerados por diversas gestões são quase irreversíveis. O Governo Argentino precisa promover reformas com urgência, mas não são reformas fáceis para um governo populista, como o do casal Kirchner. Para piorar, a política argentina e totalmente controlada pelo peronismo, que influencia todos os partidos, mesmo os considerados antiperonistas, fazendo com que sempre haja índices altíssimos de corrupção.
A Argentina, assim como o Brasil, possui condições de ser um país de primeiro mundo política, social e economicamente, mas as irresponsabilidades dos gestores faz com que fique sempre aquém de seu potencial.

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Sequestro de israelenses

Em 12 de junho de 2014, dois estudantes israelenses e um estadunidense foram sequestrados pelo grupo terrorista Hamas.
Trata-se de um grande atrocidade, pois sequestraram civis, porém, tão vergonhoso quanto isso é a cobertura da mídia, que divulga apenas a reação de Israel, além de publicar várias notícias mentirosas, com a intenção de espalhar uma imagem ruim do país e boa dos terroristas palestinos. Para completar, o Papa Francisco, após reconhecer o "Estado Palestino" e, por outro lado, receber o Presidente de Israel, Shimon Peres junto com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, para"rezar pela paz", não se pronunciou sobre o sequestro, o que indica conivência.

Baixaria de Lula

Vergonhosa a reação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quanto aos atos hostis sofridos pela presidente Dilma Vana Rousseff na abertura da Copa do Mundo.
Após as hostilidades, Lula, acompanhado pelo resto do PT, reforçou o discurso de luta de classes e retomou as ameaças à imprensa.
O ex-presidente, dentro do discurso de luta de classes, alegou não haver pessoa pobre no estádio. Isso contradiz com o discurso de igualdade social do PT, pois é uma forma de admitir que o pobre não tem dinheiro para comprar o ingresso para os jogos da Copa, sendo que, ao menosprezar a ação de quem não é pobre, está admitindo que a maioria da população brasileira ainda está na pobreza.

Abertura da Copa do Mundo

Em 12 de junho de 2014, foi realizada a abertura da Copa do Mundo, no estádio Itaquerão, em São Paulo.
Foi uma abertura vergonhosa, com pouca festa e muito cara.
Por outro lado, houve um ponto positivo: a presidente Dilma Vana Rousseff foi hostilizada, apesar da "tática antivaia", ou seja, ausência de discurso no evento.

Pronunciamento de Dilma em Rede Nacional sobre a Copa do Mundo

Vergonhoso o pronunciamento da presidente Dilma Vana Rousseff em Rede Nacional de Rádio e Televisão, no dia 10 de junho de 2014.
A presidente falou, de forma extremamente petulante vários absurdos, entre eles:

• Melhoria no Sistema Aeroportuário para a Copa (não para o povo e, mesmo assim, continua contando com sérios problemas).
• Ausência de surto de dengue (apesar de o número de casos de dengue estar batendo recordes).
• Estádios "modernos e confiáveis" prontos (apesar de terem sido mal feitos, deixando vários problemas sérios visíveis).
• Ausência de racionamento ou falta de energia elétrica durante e após a Copa, por ser um sistema "robusto e seguro" (apesar de as hidrelétricas do Centro-Oeste estarem em níveis semelhantes ao registrado em 2001 e as distribuidoras estarem registrando prejuízos, devido à compra da energia de termelétricas, uma vez que a política de energia limpa é deficiente).
• Melhoria nas telecomunicações (apesar de contarmos com um sinal de celular que não cobre as grandes cidades por inteiro, uma internet de baixíssima qualidade e estádios da Copa, como o Itaquerão, sem wi-fi e sinal de celular em toda a área pública).
• Melhoria no transporte público para a Copa (não para o povo e, mesmo assim, continua contando com sérios problemas).
• Investimentos de R$1,7 trilhões na saúde e na educação (certamente, esse número foi alcançado graças à economia criativa e, principalmente, por causa de superfaturamentos e gastos para sanar problemas gerados por irresponsabilidades, pois a qualidade não corresponde a tamanho investimento).
• A Copa traz lucro ao País (pode trazer, mas o superfaturamento faz com que seja reduzido).
• Punição aos corruptos (certamente, se for petista, será, na melhor das hipóteses, tratado como os mensaleiros, com as multas pagas pelo PT e uma campanha contra o juiz que o condenar).
• O Brasil é a sétima maior economia do mundo (mas está com economia estagnada e inflação galopante).
• O Brasil está em uma democracia dinâmica e pujante (apesar de se aliar a ditadores apenas por ideologia e ameaçar a mídia).
• Excessos em manifestações coibidos (apesar de patrimônio público e propriedade privada serem depredados sem punição aos culpados).
• Tudo foi feito para o povo (apesar de, no mesmo discurso ela ter dito que foi feito para a Copa).

Sem tetos em São Paulo

Vergonhoso o acordo fechado entre o Governo e sem tetos em São Paulo.
Para evitar protestos durante a Copa do Mundo, as três esferas de governo fecharam acordo com o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).
Trata-se do segundo acordo fechado em cerca de um mês. As consequências de médio e longo prazos são gravíssimas, pois sempre agirão ao julgarem necessário.
O MTST é um movimento baderneiro e anárquico, que não merece ser ouvido, mas sim, enfrentado.
Para piorar, as pessoas que invadem terrenos não são as mais necessitadas, pois movimentos sociais cobram taxa para a pessoa poder ocupar e se a pessoa não paga, é expulsa da ocupação.
Os movimentos sociais dizem que a taxa é para garantir alguns serviços básicos, como energia elétrica, mas as instalações são sempre clandestinas.

Infografia:

http://noticias.band.uol.com.br/cidades/noticia/100000688328/invasao-de-terrenos-e-negocio-lucrativo-em-sp.html

Greve dos metroviários

Vergonhosa a greve dos metroviários de São Paulo, ocorrida entre 5 e 9 de junho de 2014.
Com reivindicações exorbitantes, que chegavam a 35% de reajuste, os metroviários de São Paulo realizaram uma greve às vésperas da abertura da Copa do Mundo.
As reivindicações sofreram moderação ao longo da greve, sendo reduzida para 16% e depois para 12,2%, mas não foi suficiente, pois a Companhia do Metropolitano de São Paulo está passando por um período de crise, devido ao congelamento de tarifa, causado pelas manifestações de junho de 2013, apoiada pelo Sindicato dos Metroviários de São Paulo.
Os metroviários, além de realizarem greve, desobedeceram ordem judicial, realizaram piquetes e promoveram a desordem, ao usar indevidamente o sistema de som e incentivar os passageiros a pularem a catraca.
O TRT, na sequência, julgou a greve abusiva, mas os metroviários não voltaram ao trabalho.
No dia seguinte, o Metrô demitiu 42 metroviários envolvidos em atos de violência, fazendo a categoria encerrar a greve, mas a Superintedência Regional do Trabalho e Emprego multou a empresa em oito mil reais por práticas antissindicais. A empresa recorreu.
É importante que a multa seja cancelada, para acabar com qualquer estímulo aos sindicatos para fazer movimentos anárquicos e/ou prejudiciais à população.

Conselhos Populares

A Presidente Dilma, mais uma vez, decidiu copiar seus colegas (pseudo)bolivarianos, criando conselhos (pseudo)populares.
Esses conselhos terão integrantes indicados por movimentos sociais escolhidos pela Presidência da República, sem aprovação do Congresso ou de outros órgãos, e deverá esvaziar o Legislativo. Isso é uma clara tentativa de golpe contra o Parlamento, através de uma falsa sensação de democracia direta.
É de extrema importância que os Poderes Legislativo e Judiciário derrubem o Decreto Presidencial e que o povo se conscientize de que os conselhos, no sentido real da palavra, não serão do povo, mas do PT, que fará concessão de vagas apenas para partidos comunistas e socialistas que aceitarem fazer aliança com o partido