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quinta-feira, 30 de julho de 2015

Caso Escola Base

Em 15 de julho de 2015, Paula Milhim, vítima do Caso Escola Base, deu entrevista ao Programa do Gugu, na Rede Record. Ela lembrou os vinte e um anos do caso e mostrou não estar recuperada.
É vergonhoso o tratamento às vítimas de injustiças no Brasil. Por isso, é de extrema importância que tenhamos cuidado ao fazer acusações injustas e cobremos das autoridades o aperfeiçoamento do Código Civil e de outras leis que garantem reparação aos injustiçados em casos como esse.
Importante, também, punição ao delegado Edélcio Lemos, que comandou as investigações com total parcialidade, assim como aos agentes que torturaram Paula e às mães que fizeram as falsas acusações. Infelizmente, o delegado continua atuando e, em 1999, foi transferido par ao Denarc.
O caso não demonstrou apenas a necessidade de cuidado ao acusar alguém. Demonstrou também a necessidade de não torturar pessoas para obter confissões. Infelizmente, isso continua ocorrendo em prisões mundo afora.
Na entrevista, Paula disse que o delegado foi incompetente. Na verdade, ele parece ter sido pior que isso, pois, ao mandar torturar para obter a confissão a qualquer custo, ele se demonstrou muito competente para acusar pessoas de forma injusta para ser considerado herói pela mídia.

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