Crimes Raciais nos EUA

Em 17 de junho de 2015, Dylan Storm Roof matou nove pessoas em uma igreja frequentada por negros em Charleston (Carolina do Sul-EUA). Foi um crime de ódio.
Trata-se de mais um distanciamento dos EUA do que eles dizem representar: o liberalismo, que, infelizmente, jamais foi inteiramente alcançado. Parte desse fracasso é consequência da tendência autoritária do ser humano.
Os EUA sempre violaram importantes princípios liberais, apesar de estarem à frente da maioria dos demais países. Exemplos disso são:

• O racismo, existente desde o período colonial (oficial até meados da década de 1960);
• Os ataques a países caribenhos no início do Século XX;
• Os abusos no combate ao comunismo dentro e fora de seus territórios;
• As políticas antiterrorismo adotadas após os Atentados de 11 de Setembro de 2001, como a Espionagem da NSA, a tortura em Guantánamo e a revista nos aeroportos.

É hipocrisia atribuir a culpa de tais males ao capitalismo. A culpa é das distorções. É de extrema importância que, mesmo nos momentos de maior emoção, as pessoas não ponham valores nazistas, fascistas, socialistas ou comunistas acima dos valores liberais, pois as consequências podem ser extremamente graves, como nos Atentados de 11 de Setembro (seguido do Ato Patriótico) e no Governo João Goulart (seguido da Ditadura Militar).