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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Recomendação dos EUA para as gestantes

Em 16 de janeiro de 2016, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) recomendou que as mulheres grávidas não viajassem para o Brasil e para outros treze países da América Latina por causa do zika vírus.
Trata-se de uma consequência da irresponsabilidade histórica do Brasil, além do retrocesso em alguns pontos da ciência, pois o Brasil conseguiu erradicar o Aedes Aegypti em 1958, consequência de um trabalho iniciado por Osvaldo Cruz no início do século passado. No entanto, a não erradicação em países vizinhos e o relaxamento do Brasil no combate ao inseto fizeram a praga retornar ao Brasil. Os gravíssimos danos ambientais causados pela erradicação justificam a não repetição do feito, mas não o relaxamento ocorrido após a erradicação, que abriu espaço para a atual crise.
Independente da falta de responsabilidade do Brasil, que continua sendo promovida pelo Governo e pelo setor privado, e da gravidade do vírus para as mulheres grávidas e seus fetos, é discutível se os EUA têm moral para fazer esse tipo de recomendação. Isto porque nos aeroportos, principal fonte de entrada e saída das pessoas que viajam dos EUA para a América Latina e vice-versa, é utilizado scanner corporal, que causa gravíssimos danos à saúde humana, principalmente às mulheres grávidas e seus fetos.

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