Pesquisar este blog

Translate

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Transporte público em São Paulo

Há poucas semanas, foi inaugurada na Avenida 23 de Maio uma faixa exclusiva de ônibus. Com isso, os ônibus passaram a andar mais rápido nessa via, o que melhora e barateia-os, e os carros mais devagar. A medida deverá estimular o uso de ônibus e desestimular o uso de carro, o que beneficiará o trânsito e o meio ambiente. É um progresso para o transporte público, porém precisamos de mais.
A região dessa avenida não é bem servida de metrô, que deveria ser o principal, além disso, São Paulo precisa de muito mais corredores de ônibus, ciclofaixas permanentes, ciclovias, trem e metrô.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o corredor de ônibus custa R$21 milhões por quilômetro, o que poderia ser solucionado com a busca de patrocínio, seja por parte da Prefeitura, ou através de privatização. A mesma regra vale para as ciclovias e para as ciclofaixas permanentes. Quanto ao metrô, é absurda a preferência do Governo do Estado de São Paulo por monotrilhos, que deverão ficar mais superlotados que a Linha 4-Amarela, que é superlotada por seus trens e estações serem menores do que deveriam. São Paulo deveria contar com uma rede metroviária que permitisse circular a cidade inteira de metrô, além de conectar os Aeroportos de Congonhas e Internacional André Franco Montoro, além de uma grande rede de trens metropolitanos circulando pela Grande São Paulo e por alguns municípios no interior e um Metroanel para facilitar a conexão das linhas metroviárias.
Além de tudo que foi citado, a Prefeitura deveria negociar com o Itaú, empresa que administra o Bike Sampa, para aumentar o número de pontos de aluguel de bicicletas e reduzir o preço do tempo excedente, além de aumentar o tempo de gratuitidade, em troca, a Prefeitura poderia estudar aumentar um pouco o tamanho da publicidade. Quanto aos ônibus, a Prefeitura deveria exigir do consórcio "PRA SP", responsável pelos novos abrigos de pontos de ônibus, mais proteção contra o Sol e instalação dos painéis da SP Trans com os horários previstos para a chegada dos ônibus, além de extinguir a profissão de cobrador, substituíndo-os por máquinas, para reduzir o número de funcionários no sistema, barateando-o e enfraquecendo o sindicato dos motoristas de ônibus e aumentar os subsídios, para arcar, deveria aumentar a Zona Azul. Quanto ao metrô e ao trem metropolitano, o Governo do Estado, a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), a Companhia Paulista dos Trens Mertopolitanos (CPTM) e a CCR ViaQuatro deveriam explorar melhor a publicidade nas estações e nos trens, além de atraírem comércio para as estações, para aumentar o interesse das empresas citadas em aumentar o número de passageiros transportados, tornando mais rentável e viável a redução ou a extinção da tarifa metroferroviária e, caso não fosse viável zerar a tarifa apenas com essas medidas, ou seja, sem subsídio, a cobrança deveria passar a ser em máquina, para reduzir o número de funcionários e a força do Sindicato dos Metroviários de São Paulo e dos sindicatos de ferroviários, que significam um problema para o transporte público maior que o Governo do Estado, e montar uma parceria Metrô, CPTM e Polícia (Militar e/ou Civil) para pôr câmeras em lugares estratégicos no sistema metroferroviário, com a imagem indo em tempo real para uma central da Polícia, com o objetivo de evitar sabotagens por parte dos partidos de oposição e, principalmente, dos sindicatos citados (de metroviários e de ferroviários).

Nenhum comentário: