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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Dia Nacional de Combate ao Fumo

Dia 29 de agosto é Dia Nacional de Combate ao Fumo. Vou aproveitar esse dia para refletir sobre a política de combate ao fumo do governo da presidente Dilma Vana Rousseff.
No governo citado, houve avanços, como a aplicação das frases na parte dianteira dos maços de cigarro, prevista para vigorar a partir de 2016, a proibição do uso de aditivos, o aumento de impostos e criação do preço mínimo, ambos com reajustes graduais até 2015 e a proibição do empréstimo de isqueiro nos pontos de venda para o acendimento da chama no cigarro.
Porém, há graves problemas: junto com as leis acima, sancionadas em 15 de dezembro de 2011, está uma lei antifumo federal, nos moldes da lei de São Paulo e mais restrições à publicidade nos pontos de venda. Ambas as leis esperam regulamentação. Além disso, o ministro de saúde, Alexandre Padilha, vem minimizando a importância da necessidade de combate ao fumo, apesar do rombo causado por esse mal aos cofres públicos.
O combate ao fumo não é fácil, pois há um lobby das indústrias e produtores do setor, além da geração de 2,5 milhões de empregos e uso da agricultura familiar. Mas, nada disso é suficiente para compensar os enormes danos sociais causados pelo tabagismo, através de altos custos ao Estado e de fumo passivo.
Outro empecilho é a hipocrisia dos fumantes. Basta uma pequena e rápida procura na internet, que se encontra ataques, por parte de fumantes, às medidas de combate ao fumo. Além disso, basta conhecer um pouco mais o fumante para conhecer a hipocrisia e as contradições. Eu, por exemplo, conheço uma professora que em suas aulas faz discurso de ética e critica a corrupção, os gastos desnecessários do Governo, os altos impostos e os baixos investimentos na saúde, mas insiste em fumar. Quando peço para ela parar de fumar, mesmo sabendo dos altos gastos do Governo com esse mal, que não são inferiores aos da corrupção, ela me responde com total ódio e arrogância, como se eu estivesse errado. Conheço, também, um professor, muito culto, que, após décadas de tabagismo pesado, está com dificuldades para falar e, mesmo assim, insiste em fumar. Esses dois exempolos demonstram a hipocrisia desse grupo de pessoas.
O Governo deve enfrentar esses empecilhos e aumentar as restrições ao fumo, pois os danos sociais são extremamente altos.

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