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domingo, 30 de novembro de 2014

Morte de Roberto Bolaños

No dia 28 de novembro de 2014, morreu em Cancún, no México, Roberto Bolaños, criador de seriados como Chaves e Chapolin, sucessos internacionais.
A causa da morte foi parada cardíaca, consequência de problemas respiratórios crônicos que sofria havia anos, consequência, por sua vez, do tabagismo.
Em muitos países, como no Brasil, quando as consequências do tabagismo se manifestam no fumante, o SUS arca com o tratamento e o INSS e as previdências de funcionários públicos com os encargos previdenciários, como licença médica e aposentadoria por invalidez, gerando um rombo aos cofres públicos superior ao gerado pela corrupção. Normalmente, quem não usa o SUS e não paga o tratamento, não descontando do IRPF, são  os consumidores de planos de saúde, que são obrigados a pagar e não podem cobrar mais caro dos fumantes e muito menos recusá-los, gerando um rombo enorme a essas empresas que repassam esse rombo aos consumidores. No caso dos planos individuais e familiares, quando a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) impede o reajuste, o plano diminui a qualidade e quando a agência determina melhorias na qualidade, as operadoras param de comercializar planos individuais. Essas empresas não têm muita alternativa, pois a margem de lucro é baixa e os planos individuais estão ficando deficitários.
É de extrema importância que os fumantes, assim como os drogados e alcoólatras, percam os direitos de saúde e previdência para casos de doenças relativas ao vício. A perda de direitos deve se estender aos fumantes, drogados e alcoólatras consumidores de planos de saúde, exceto quando se trata de direitos previstos em contrato ou prometidos pela operadora. Não é justo que o cidadão prudente e responsável continue pagando a conta da imprudência e irresponsabilidade de alguns.

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