Em 11 de novembro de 2014, Marta Suplicy pediu demissão do Ministério da Cultura com uma carta de demissão contendo fortes críticas à política econômica da Presidente Dilma Vana Rousseff.
Certamente, a carta não foi redigida porque a senadora está seguindo o caminho de milhares de brasileiros que apoiavam o PT, mas mudaram de posição nos últimos doze anos. Muito menos, por ter dado uma guinada à direita.
A ex-ministra pretende se candidatar à Prefeitura de São Paulo, sendo que na capital paulista, assim como o resto do estado, a rejeição ao PT está muito alta e ela certamente quer se mostrar uma "petista diferenciada".
Além disso, o primeiro suplente de Marta no Senado é Antônio Carlos Rodrigues, do PR, partido insatisfeito com o Governo e que, muitas vezes, ameaça sair da base aliada. A volta da ex-prefeita de São Paulo ao Senado é uma forma de atenuar o enfraquecimento do PT e da base aliada no Congresso e diminuir o poder de barganha do PR.
Antônio Carlos, por sua vez, retomará seu trabalho como vereador de São Paulo, retirando Coronel Camilo, do PSD, que ocupava a vaga desde o início do atual mandato. Para o PT, isso também é interessante, pois o PSD está insatisfeito com o prefeito Fernando Haddad. Com isso, Haddad também conseguiu uma base um pouco mais consistente.
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