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terça-feira, 31 de março de 2015

Raio-X em aeroportos e presídios

Com o pretexto de evitar revistas vexatórias e demoradas, vários países, principalmente os EUA, instalaram máquinas de raio-X nos aeroportos, também conhecidas como scanners corporais. Ambos ignoraram o fato de o equipamento poder ser altamente cancerígeno.
O Brasil, mais uma vez, decidiu copiar o que há de pior nos EUA: anunciou a instalação dessas máquinas em presídios, principalmente de São Paulo e do Rio de Janeiro. Paradoxalmente, a medida é patrocinada pela esquerda, que, apesar de fazer várias acusações justas e injustas contra os EUA (ver artigo "Hipocrisia da Esquerda", de 12 de janeiro de 2015), seleciona as piores políticas dos EUA para copiar. Foi assim com o sistema de cotas nas universidades e está sendo assim com os scanners corporais.
É louvável a defesa da dignidade dos visitantes de forma que não prejudique a segurança. No entanto, de nada adianta devolver dignidade a essas pessoas, se elas, os advogados, os defensores públicos e os agentes penitenciários forem submetidos a procedimento cancerígeno, que faz essas pessoas perderem anos de vida.
A OAB, por sua vez, demonstrou total falta de preocupação com a saúde desses cidadãos ao apoiar a instalação da máquina. Pior: defendeu que os advogados também passassem, demonstrando desprezo a seus associados - se o órgão não se preocupa com seus associados, obviamente não se preocupará com os demais cidadãos.
Paradoxalmente, as únicos que se opuseram a instalação dessas máquinas em público foram aqueles que são tachados por muitos de "fascistas", "nazistas" e outras espécies de violadores de direitos humanos.

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