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quinta-feira, 10 de abril de 2014

Cinquenta anos do Golpe Militar

Entre 31 de março e 2 de abril de 2014 (dependendo do critério), o Golpe Militar completou 50 anos. Foi um ato extremamente imoral e inconstitucional, apesar da tentativa de Jango de promover um regime próximo ao comunismo.
Jango precisava ser derrubado, pois havia uma tentativa, por parte dele, de promover um golpe contra a Constituição e contra a divisão de poderes, mas isso não justifica o Golpe Militar.
Para derrubar Jango, o Congresso deveria ter aberto um processo de impeachment e dado o poder ao Presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzilli. Se queriam violar a legalidade através de um golpe, que isso fosse aprovado pelo Plenário do Congresso, não apenas pelo presidente do Legislativo na época, Auro Soares de Moura Andrade.
Pior que todos os fatos citados, foi a não realização das eleições de 1965. O objetivo de muitos apoiadores do Golpe foi estabelecer a ordem, promover eleições em 1965 e entregar o poder para os civis em 1966, conforme os militares prometeram, inclusive no AI-1, mas, infelizmente isso não foi feito.
Durante a ditadura, cuja justificativa era a necessidade de combater comunistas e terroristas, muitos não comunistas que se opunham pacificamente à ditadura foram torturados e/ou mortos.
A presidente Dilma Vana Rousseff disse ser contrária à derrubada da Lei da Anistia. É necessário que o povo pressione nossas autoridades a derrubarem a lei citada para os agentes do Estado e militantes de esquerda que cometeram crimes contra inocentes.

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