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sexta-feira, 31 de maio de 2013

Privatização de aeroportos

Impressionante como o Governo comete os absurdos e os repete.
No Aeroporto Internacional André Franco Montoro, conhecido como Aeroporto de Guarulhos, havia falta de vagas no estacionamento e a GRU Airport, concessionária do aeroporto, ao assumir, tomou imediatamente as seguintes medidas no estacionamento antigo: removeu carros abandonados, removeu canteiros centrais desnecessários, transformando-os em vagas, e criou vagas de 45º.
No Aeroporto Internacional de Viracopos não há free shop, algo simples, que não demanda privatização, e, apenas em 2013, após a privatização, a Receita Federal liberou a instalação. É um absurdo essa demora, que desafogaria o Aeroporto de Guarulhos e valorizaria o Aeroporto de Viracopos. Além disso, há poucas empresas de catering operando lá, além de faltar equipamento para remover avião acidentado, como ocorreu no feriado prolongado de 12 de outubro de 2012, sem falar na demora para a obtenção da licença ambiental para a construção da segunda pista no aeroporto, algo que a Aeroportos Brasil, concessionária que assumiu a administração do aeroporto, conseguiu rapidamente com pequenas alterações no projeto. A compra de equipamento para a remoção de avião acidentado não parece ser tão complicada a ponto de precisar privatizar para ter e as pequenas alterações no projeto para a obtenção da licença ambiental e a instalação de free shop são coisas extremamente simples que não dependem de privatização.
Em ambos os aeroportos poderiam ser tomadas medidas simples, que poderiam ser tomadas pela Infraero, sem necessidade de privatizar, e valorizariam os aeroportos.
Além disso, o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek não faz concorrência com os aeroportos de Guarulhos e Viracopos, não sendo necessária a vigência da determinação que proibia a mesma empresa/consórcio de arrematar o Aeroporto Juscelino Kubitschek e arrematar um dos aeroportos paulistas licitados.
Introduzi este texto, citando que o Governo repete os absurdos, isso porque no edital de licitação dos aeroportos de Cofins e do Galeão/Maestro Antônio Carlos Jobim, nenhuma empresa/consórcio pode arrematar ambos os aeroportos, além disso esses aeroportos não fazem concorrência com os aeroportos licitados em 6 de fevereiro de 2012, não fazendo sentido a proibição de sócios não operadores dos três aeroportos de participar das licitações. Isso serve apenas para reduzir os ágios em ambos os aeroportos. Além disso, parte do Terminal 2 do Aeroporto Internacional Galeão/Maestro Antônio Carlos Jobim foi desativada na década de 1990, em razão da baixa demanda, e agora estão reformando-a para voltar a operar. Essa obra está com uma demora injustificada de anos, sendo uma obra simples, que a Infraero pode fazer e que valoriza o aeroporto.

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