Aumento no preço do combustível

Entendo que uma hora, o combustível teria de aumentar, mas vejamos: o etanol está em baixa produção, por que não produz etanóis de 2ª e 3ª gerações? Se produzissem, o etanol iria baratear e, por concorrência, os demais combustíveis barateariam, não seria mais necessário importar etanol dos EUA, e ainda poderia botar 25% de etanol na gasolina, não precisando mais importar, causando uma boa economia para a Petrobras, barateando bastante a gasolina, e ainda o Brasil teria etanol para ser alternativa para mais tipos de motores ou geradores mais poluentes e poderia até exportar. Com tudo isso, o Brasil teria menos inflação, menos poluição e uma economia bem melhor.

Mas, mesmo se o Governo tem algum interesse político em abandonar o etanol, pelo menos investisse, via Petrobras em refinarias, o que reduziria os custos, mas sem essa parceria com a PDVSA na Refinaria Abreu e Lima, salvo em caso de a empresa aceitar pagar o que deve, pois o Governo já prorrogou quatro vezes o prazo, sempre com prazos longos, para ajudar Hugo Chávez com dinheiro público. Além disso, o Governo deveria promover novos leilões de poços de petróleo.

A meu ver, o Governo não melhora a política energética do Brasil, pois assim, o Brasil acaba tendo de importar gasolina da Venezuela, ajudando diretamente o presidente Hugo Chávez. Além disso, o Brasil abandonou o biodiesel, sendo o caso da usina de mamona no Ceará, marca da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, uma grande prova de tal abandono. Para mim, esse último abandono serve para ajudar o Chávez e a presidente argentina, Cristina Fernandez de Kirchner, pois o Brasil acaba importando mais combustível da Venezuela, ajudando Chávez e deixa de fazer concorrência com o biodiesel argentino, além disso, quando Cristina Kirchner estatizou a participação da Repsol na YPF, a Espanha tentou parar de importar biodiesel da Argentina, mas não conseguiu por falta de alternativas. Se o Brasil não tivesse abandonado o biodiesel, além do combustível mais barato, o Brasil ainda conseguiria exportar, facilitando a retaliação da Espanha, dificultando a estatização da empresa, o que causa prejuízo à Petrobras.