Sacolinhas Plásticas

Sou a favor da redução das sacolinhas plásticas, porém não de forma tão irracional como em São Paulo. Deveriam fazer de forma mais racional para não precisar ficar comprando sacolas retornáveis!
As sacolinhas, aliás, são materiais nobres, ou seja, leves, práticos, baratos e higiênicos, portanto está correto reduzir, mas até um limite, que não prejudique muito o consumidor, além de que as sacolinhas plásticas são feitas do mesmo plástico que as de lixo, portanto, no acordo com a Apas deveria, entre várias outas coisas, prever a implantação de tótens e campanhas diversas, ensinando a fazer saco de lixo com jornal, para reduzir a necessidade de sacolinhas plásticas, pois seria necessário, assim, aproveitá-las apenas para o lixo úmido, isso facilitaria a redução (não o fim) das sacolinhas plásticas.
Além disso, é bom ressaltar que o Governador Geraldo Alckmin não está nada preocupado com o meio ambiente, uma vez que a Sabesp, empresa de sociedade mista, tendo o Governo do Estado de São Paulo como sócio majoritário, foi chamada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, no ano passado, para a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta prevendo o tratamento de 100% do esgoto coletado em todo o Estado de São Paulo até 2020, prazo muito maior que o necessário, e a Sabesp simplesmente recusou a assiná-lo e o esgoto não tratado é muito pior que as sacolinhas biodegradáveis.
Ressalto que sou favorável à extinção total das sacolinhas plásticas convencionais e à redução sem extinção apenas das sacolinhas plásticas biodegradáveis e oxibiodegradáveis.




Em 20/6/2012, o Ministério Público, voltou atrás e passou a ameaçar os supermercados a obrigar a dar sacolinhas plásticas, e o acordo está por um triz, isso é a grande prova da irracinalidade apontada anteriormente!

Desde 19:00, de 28/6/2012, por decisão judicial, todos os supermercados do Estado de São Paulo são obrigados a fornecer gratuitamente as sacolinhas plásticas.

A partir de 30/7/2012, por decisão judicial, todos os supermercados do Estado de São Paulo são obrigados a fornecer gratuitamente, sacos de papel ou sacolinhas plásticas biodegradáveis, estando proibidas as convencionais.

Desde 14/9/2012, os supermercados não são mais obrigados a distribuir gratuitamente as sacolinhas plásticas no Estado de São Paulo, exceto nos municípios em que há leis obrigando a fornecê-las porém os supermercados resolveram continuar distribuindo-as gratuitamente até chegarem a um novo acordo com o Ministério Público do Estado de São Paulo, com a Fundação Procon-SP e com a associação SOS Consumidor.